12 de janeiro de 2017

Escolhas

Dizem que quando Deus criou o homem, o que diferenciava ele das outas criaturas divinas era o livre arbítrio. O homem poderia fazer suas próprias escolhas inclusive se seguiria a Deus ou não. Se eu estivesse naquele dia e pudesse aconselha-lo, eu diria: sabe de nada inocente!
Desde pequenos quando tomamos o mínimo de consciência, a vida se torna uma eterna escolha. Se queremos comer ou não, dormir ou brincar, falar ou resmungar, tudo é uma escolha.
Como não parar pra pensar quem seriamos hoje se nossas escolhas fossem diferentes? Como saber se o caminho que seguimos faz de nós o melhor que podemos ser?
Quisera eu ter a vida traçada na maternidade e depois ser um grande espetáculo onde seguinos o roteiro que nos foi concedido.
A ânsia de afirmar que todas as nossas escolhas são certas é o que deve levar à crença no destino, previsão de futuro, etc. Seria muito mais fácil do que imaginar as possibilidades de vidas diferentes pautadas nas escolhas que deixamos de fazer.
Hoje tive que fazer uma escolha tão simples, entre dois lugares para ir. Fiquei feliz com a minha escolha, me diverti, joguei conversa fora, fui feliz. Mas no fundo fiquei pensando o que poderia ter sido minha noite se minha escolha fosse ir pra o outro lugar, ou até ficar em casa e não ir para lugar nenhum.
Para não perder a vida amargando a possibilidade não escolhida, eu escolho me contentar com as decisões tomadas, fazer as pazes com algumas decepções vividas e ser feliz com aquilo que escolhi ser.

20 de outubro de 2015

Meditação

Insônia, tempo passando, bateu o desespero de precisar, mas não conseguir dormir. Sei lá sob qual repertório, google "meditação antes de dormir". Encontro um passo a passo bem simples: foca na respiração e vai.
Eu fui. Inspira, solta, inspira solta. Acho que está entrando e saindo ar de uma narina só. Inspira, solta. Prendo a narina funcional só pra verificar a vazão da outra. Tudo OK, narinas funcionando..inspira, solta, inspira com o diafragma, solta, inspira não pode levantar o ombro, já dizia a professora do coral, solta, nossa como era o nome dela? Será que já morreu? Credo que mórbido. Preciso dormir. Inspira, solta. Nessa hora o Fernando deve estar mais desesperado que eu, ele fala que dorme só às 3h. A Dani também deve ter problema pra dormir, mas ela tima uma biritinha toda noite. Inspira, solta, inspira, solta.
Não tem nada na geladeira. Poderia ter uma cervejinha, ou até um vinho. A Gil bebe vinho. A Lari tem cara de vinho também. E a Gabe? Acho que a Gabe toma cachaça. Eita perdi o foco. Inspira, solta... Nossa se eu contar o que se passa na minha cabeça antes de dormir, ninguém acredita. Parece post do meu antigo blog.
Preciso focar, inspira, solta, inspira, solta, será que o blog ainda está ativo? Inspira, solta. Vou postar amanhã. Inspira. Será que vou lembrar de tudo? Acho que vou gravar um áudio. Já que estou sem sono poderia fazer agora. Mas até abrir o note, já dormi. Será que dá pra acessar o celular? Nossa, e não é que ele tá vivo?
Pronto. Texto feito. Vou voltar para a meditação.

16 de julho de 2012

8 de novembro de 2011

RTnimim!

Muito se fala sobre a neurose do século atual causada pelo excesso de informação. A nova geração foi chamada de geração Z por conta do termo “Zapear” que significa ficar trocando de canal, e nesse canal o canal é do telefone para o computador, do computador para a TV, de um site para outro, de um canal para o outro, etc. Seu grande desafio é saber filtrar a informação separando o que presta do que não presta.

Contudo estima-se que dentre os internautas 97% aprende, 4% replica e apenas 1% produz conteúdo.

Quem assina feeds e recebe atualizações de blogs e notícias, muitas vezes já se deparou com a mesma informação em diferentes canais, enviada inclusive por um amigo para sua rede de contatos.

Uma aparição no red carpet da vida foi super comentada. O único criador de conteúdo mesmo talvez tenha sido o designer do vestido. A marcadeve ter pago para alguém importante falar bem dele, a partir daí o mundo inteiro copiou.

Eu fico me perguntando se é realmente tão difícil assim filtrar a informação, sendo que de informação mesmo temos apenas aquilo produzido por 1% de todas as pessoas conectadas. Difícil mesmo é gerar conteúdo relevante. O desafio do século para nós publicitários é ser replicado.